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NOTÍCIAS DO DIA

Serviço de curadoria produzido todas as manhãs no qual é apresentado um resumo das principais notícias sobre infraestrutura publicadas em jornais, agências de notícias e demais veículos de imprensa brasileira, com links para o conteúdo original.

Energia verde deve ser base para reindustrialização do Brasil, diz Haddad

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, tem a expectativa de que o Plano de Transformação Ecológica do Brasil seja mais do que uma proposta para exportar energia sustentável e se torne a base para uma nova onda de industrialização do país. “Não precisamos nos resignar à condição de exportador de energia limpa, que é o que o mundo gostaria que fizéssemos. Nós entendemos que boa parte dessa energia limpa deve ser consumida no Brasil para manufaturar produtos verdes. Esse é nosso objetivo último”, disse Haddad ao chegar na manhã desta segunda-feira (18) na Bolsa de Valores de Nova York, para o evento Brasil em Foco, que reúne investidores, políticos e empresários.

Folha de S.Paulo

Brasil está bem posicionado para o powershoring, diz diretora do BNDES

A diretora de Infraestrutura, Transição Energética e Mudança Climática do BNDES, Luciana Costa, afirmou que o Brasil está bem posicionado para o powershoring, termo que vêm sendo empregado para denominar a descentralização da produção para países próximos a centros de consumo e que oferecem energia renovável, abundante e segura, como vantagem competitiva. “A Europa tem um problema sério para descarbonizar a indústria e a matriz hoje. E existe uma relação ganha-ganha de muitas indústrias, não só da Europa, de transferirem indústrias intensivas em energia para o Brasil”, afirmou ela, citando também Japão e China.

O Estado de S.Paulo

Preço do petróleo se aproxima dos US$ 95, nível recorde no ano

O preço do petróleo voltou a subir nesta segunda-feira, 18, no mercado internacional, atingindo o pico das cotações este ano. O barril do óleo tipo Brent fechou o dia cotado a US$ 94,30, um aumento de 0,39%, enquanto o petróleo WTI, referência no mercado americano, subiu 0,65%, fechando cotado a US$ 91,36. As cotações estão pressionadas por conta de dúvidas sobre déficit na oferta do produto, na esteira de decisões recentes sobre corte na produção da Arábia Saudita e da Rússia.

O Estado de S.Paulo

Investimentos em infraestrutura e habitação devem ter impacto de R$ 132 bi na construção civil

Os investimentos bilionários contratados nos setores de infraestrutura e habitação – através de concessões, PPPs e do novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) -, da ordem R$ 663,6 bilhões, devem movimentar R$ 132 bilhões adicionais na cadeia da construção civil nos próximos anos. Juntos, esses valores totalizam R$ 796,4 bilhões – o equivalente ao PIB do Equador e da Bolívia juntos e ao PIB da região Centro-Oeste. Todo esse aporte tem ainda o potencial de geração de 2,3 milhões de empregos por ano. É o que revela o estudo elaborado pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan).

O Globo

Haddad: Congresso tem bastante abertura para questões como taxação de offshores

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta segunda-feira que o Congresso tem apresentado “grau de abertura bastante significativo” para discutir questões como a taxação de ‘offshores’. A afirmação foi feita a jornalistas antes de evento, promovido em Nova York pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) e pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), sobre desenvolvimento sustentável no Brasil. “É natural do processo democrático, queremos ouvir parlamentares”, disse.

O Globo

Debêntures de infraestrutura driblam crise de crédito

As debêntures de infraestrutura, títulos incentivados com isenção de imposto de renda, ganharam tração, chamando a atenção de investidores e empresas em um ano marcado por uma crise sem precedentes do crédito privado iniciada com a eclosão dos casos Americanas e Light. No ano, até agosto, as emissões somaram R$ 21,8 bilhões, segundo dados da gestora JGP, que fez o compilado a pedido do Valor. Há potencial para que esse volume cresça ainda mais com outras operações na fila e a estimativa de mercado é de que alcance entre R$ 40 bilhões e R$ 45 bilhões até o fim de 2023. Isso representaria um aumento de pouco mais de 10% em relação ao volume captado no ano anterior, mas ainda não alçaria um novo recorde.

Valor Econômico

WEG planeja ampliar presença em geração eólica com novos produtos

A fabricante de equipamentos catarinense WEG planeja entrar com mais firmeza no mercado de energia eólica no Brasil e no mundo com a meta de instalar 3 gigawatts (GW) de potência de aerogeradores por ano até 2025. O Brasil tem hoje pouco mais de 26 GW de capacidade instalada, sendo que a companhia detém cerca de 10% desse mercado. A meta é ganhar mais mercado principalmente com novos equipamentos. O diretor superintendente da WEG, João Paulo Gualberto da Silva, lembra que a pressão sobre as cadeias produtivas apertou as margens das empresas.

Valor Econômico

 

Enel X busca com ônibus elétrico novo negócio no Brasil

A entrada em operação de 50 ônibus elétricos movidos a baterias na capital paulista na segunda-feira (18) é o principal passo da Enel X no segmento de mobilidade urbana no Brasil. Braço do grupo italiano Enel para serviços avançados em energia elétrica, a empresa será responsável pela infraestrutura de recarregamento dos veículos nessa primeira fase do programa da prefeitura paulistana, que prevê 2,6 mil ônibus elétricos até o fim de 2024. A Enel X tem experiência nesse segmento no exterior. Hoje ela responde por 50% da frota de ônibus elétricos em Santiago (Chile) e Bogotá (Colômbia) somando 3,6 mil veículos. No México fornece serviços para 20% da frota elétrica. 

Valor Econômico

 

Jirau diz perder receita com restrições à usina

Ano após ano, a hidrelétrica de Jirau tem gerado menos energia. Fundamental para a segurança energética do Brasil e para a modicidade tarifária do consumidor, a usina tem perdido espaço e responsabiliza o excesso de subsídios dado a fontes renováveis. Esses benefícios estariam reduzindo a capacidade comercial da empresa em valores que chegam até R$400 milhões por ano. O contexto atual de forte crescimento da capacidade de geração de energia renovável intermitente, como eólica e solar, impulsionada por subsídios é superior ao aumento da demanda e criou um cenário de sobreoferta. 

Valor Econômico

PAC traz recursos escassos e incertos para saneamento

Os investimentos em água e esgoto incluídos no Novo PAC são insuficientes para garantir a universalização dos serviços e, ao menos até o momento, criam preocupação sobre os critérios de alocação dos recursos, dizem especialistas do setor. Porém, se bem distribuídos, os investimentos poderão dar viabilidade a concessões em áreas mais pobres e sem infraestrutura de saneamento. Especialistas observam que o valor destinado aos segmentos de água e esgoto é bastante inferior ao volume considerado necessário para garantir a universalização dos serviços até 2033 – montante que vai de R$ 429 bilhões, em cálculo do Ipea, a R$ 893 bilhões, segundo conta feita pela Associação Nacional das Concessionárias Privadas de Serviços Públicos de Água e Esgoto (Abcon) e KPMG.

Valor Econômico

Petrobras segue como carro-chefe no petróleo e gás

A Petrobras continua a ser o carro-chefe dos investimentos do Novo PAC no petróleo e gás, com 47 dos 54 projetos listados no programa. Em termos de recursos, a estatal responde por R$ 328 bilhões dos R$ 335,1 bilhões estimados para o segmento, o equivalente a 97,8% do total previsto. Dos R$ 335,1 bilhões previstos para óleo e gás no novo PAC, R$ 324 bilhões têm estimativa de aportes apenas de estatais, no caso a Petrobras. A maior parte, R$ 286 bilhões, vai para o desenvolvimento da produção, com 19 projetos. A única previsão de dinheiro privado está nos gasodutos e oleodutos, com R$ 11,1 bilhões, entre aportes privados e da Petrobras.

Valor Econômico

Diferença para custo de capital de giro no país cobriria investimento em inovação, diz Fiesp

O custo total de financiamento do capital de giro na indústria da transformação brasileira somou R$ 71,5 bilhões em 2022, aponta levantamento da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). Para empresas de grande porte, a soma foi de R$ 47,1 bilhões, sendo R$ 22,2 bilhões de capital próprio e R$ 24,9 bilhões de terceiros. O financiamento com recursos próprios reflete o custo de oportunidade, isto é, o dinheiro que as empresas deixam de colocar na sua operação, expresso no estudo da Fiesp pela Selic nominal, com média de 12,63% ao ano em 2022.

Valor Econômico

Governo planeja incluir baterias em leilões do setor elétrico no início de 2024

O governo deve propor que outras soluções de armazenamento de energia disputem dois leilões previstos para o início de 2024, um para contratar potência e outro para descarbonizar a matriz elétrica da Amazônia, disse à Reuters um secretário do Ministério de Minas e Energia. Os certames representariam uma importante oportunidade de desenvolver um mercado hoje incipiente no Brasil, onde as baterias têm uso restrito e associado principalmente a um “backup” na ponta do consumidor de energia. No caso da Amazônia, a proposta de agregar baterias e geração renovável tem benefícios não só de ordem ambiental, ao substituir o uso de geradores a diesel, caros e poluentes, mas também econômicos, reduzindo custos bilionários hoje compartilhados por todos os consumidores do país.

Folha de S.Paulo

Petrobras e árabes da Adnoc avançam por parceria na Braskem

A Petrobras e os árabes da estatal Adnoc avançaram nas negociações envolvendo a compra do controle da Braskem, hoje nas mãos da Novonor (ex-Odebrechet). Pessoas que participam das conversas afirmam que as duas estatais buscam uma joint-venture, destinando uma fatia minoritária (4%) para a Novonor (ex-Odebrecht). A Adnoc, que fez uma oferta com o fundo Apollo pelo 50% de participação da Novonor, resistia à permanência dos atuais controladores no negócio, mas considera a possibilidade como forma de agilizar um acordo.

Folha de S.Paulo

Governo envia regras para renovação das concessões de distribuidoras para análise do TCU

O Ministério de Minas e Energia (MME) enviou para a análise do Tribunal de Contas da União (TCU) as diretrizes a serem observadas na condução do processo de renovação das concessões de distribuição de energia elétrica com vencimentos entre 2025 e 2031, que representam 60% do mercado. Na nota técnica, à qual o Estadão/Broadcast teve acesso, o governo sinaliza ter acatado pleito de parte do setor ao ter recuado da possibilidade de usar eventuais excedentes financeiros das empresas para bancar “contrapartidas sociais”, que serão exigidas nos novos contratos.

O Estado de S.Paulo