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NOTÍCIAS DO DIA

Serviço de curadoria produzido todas as manhãs no qual é apresentado um resumo das principais notícias sobre infraestrutura publicadas em jornais, agências de notícias e demais veículos de imprensa brasileira, com links para o conteúdo original.

Ministro de Minas e Energia diz que ‘natureza jurídica’ privada da Eletrobras está consolidada

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, reafirmou nesta segunda-feira que apesar de entender o modelo de capitalização da Eletrobras como “injusto”, a pasta vai tratar com a natureza jurídica atual da empresa. O ministro Silveira foi evasivo ao ser questionado sobre uma eventual judicialização conduzida pelo governo na tentativa de reverter a privatização da empresa de energia. “Em âmbito jurídico há judicialização ou não dependendo das decisões do governo”, chegou a dizer, mas também afirmou que “há uma consolidação em termos da natureza jurídica” da companhia.

O Globo

 

Enel quer atrair pequenas e médias empresas para o mercado livre de energia com desconto de até 30% na conta de luz

A Enel Trading, braço de comercialização de energia do Grupo Enel no mercado livre — em que se compra diretamente das geradoras, ao invés de fazer isso via distribuidoras no mercado regulado — está lançando um produto específico para dar um salto em sua carteira de pequenas e médias empresas clientes. Está atenta ao grupo de mais de cem mil novas unidades consumidoras, sobretudo de pequenas e médias empresas que, a partir de 2024, poderá escolher de quem comprar energia. É que negócios do segmento de média e alta tensão com demanda de energia menor do que 500kW poderão optar por migrar para o mercado livre.

O Globo

 

BloombergNEF vê liderança do Brasil na transição energética

Não é novidade que o Brasil tem condições singulares de liderar a transição energética para uma economia verde, porém a oportunidade pode passar, caso o país não concentre esforços em tecnologias de captura de carbono, hidrogênio e eletrificação limpa, segundo a BloombergNEF, consultoria internacional em mercados globais de commodities e tecnologia disruptivas. Os investimentos em energia limpa devem chegar a US$ 20 bilhões pela primeira vez na América Latina em 2023, sendo que boa parte deve ser aportada no Brasil. O desafio é longo, porém o CEO global da consultoria, Jon Moore, acredita que o país reúne condições ideais para pavimentar o caminho para a transição para uma economia de baixo carbono.

Valor Econômico

Liminares atrasam privatização da Corsan

A privatização da Corsan (Companhia Riograndense de Saneamento) está atrasada, devido a questionamentos do Sindiágua, sindicato dos trabalhadores da empresa. A assinatura, que no edital era prevista para 20 de março, ainda não tem data. A companhia acredita em uma solução rápida para as disputas. Das quatro liminares que impediam a conclusão do negócio, duas caíram nos últimos dias, uma da Justiça do Trabalho e outra do Tribunal de Justiça (TJ-RS).

Valor Econômico

 

Indústria eólica vê gargalo global e pede ação rápida de países

Para que metas de descarbonização possam ser atingidas, países ricos e em desenvolvimento devem colocar em prática, imediatamente, planos de ação que evitem problemas na cadeia de suprimentos. Esse movimento busca evitar a paralisia na implantação de projetos de energia eólica no mundo nos próximos anos. Brasil, China, Estados Unidos e Europa, entre outras regiões, avançam de forma rápida na instalação de eólicas como parte dos esforços para zerar emissões de carbono. O movimento, porém, pode esbarrar na capacidade da indústria de fornecer componentes para novas usinas. EUA e Europa, em particular, devem enfrentar gargalos no suprimento de aerogeradores e insumos já em 2025.

Valor Econômico

Aliados de Gleisi e Dilma ganham diretorias em Itaipu; veja nomes

Quatro indicados para diretorias na usina de Itaipu tiveram os nomes aprovados nesta sexta-feira (24) pela ENBPar (Empresa Brasileira de Participações em Energia Nuclear e Binacional), holding que controla a hidrelétrica. Na sequência, os nomes foram publicados numa edição especial do DOU (Diário Oficial da União). A Diretoria Técnica ficou com Renato Sacramento. O advogado Iggor Gomes Rocha foi aprovado para a Diretoria Administrativa. Conforme já havia anunciado o diretor-geral de Itaipu, Enio Verri, foram confirmados os nomes dos advogados Luiz Fernando Delazari para a Diretoria Jurídica e Carlos Carboni para a Diretoria de Coordenação.

Folha de S.Paulo

Governo faz nomeações para diretoria executiva da Itaipu Binacional

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez quatro nomeações para a diretoria executiva da Itaipu Binacional. Em edição extra do Diário Oficial da União na noite desta sexta-feira, 24, o governo está nomeando Luiz Fernando Ferreira Delazari para a diretoria jurídica; Iggor Gomes Rocha como diretor administrativo; Renato Soares Sacramento para a diretoria técnica executiva; e Carlos Carboni para o cargo de diretor de coordenação da Itaipu. Segundo o decreto, os novos integrantes da diretoria executiva terão mandato até 16 de maio de 2027. A mesma edição extra traz a exoneração de David Rodrigues Krug do cargo de diretor técnico executivo da Itaipu Binacional.

O Estado de S.Paulo

Navios-usina recebem cerca de R$ 300 milhões por mês, mas não pagam multa de R$ 843 milhões

Os quatro navios-usina que foram instalados no litoral do Rio de Janeiro para gerar energia de forma emergencial se transformaram em um imbróglio financeiro sem fim. As usinas da empresa turca Karpowership (KPS), que foram contratadas a peso de ouro pelo governo Bolsonaro, descumpriram o prazo para entrar em operação e chegaram a ter o pedido de concessão anulado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). A empresa, porém, recorreu da decisão, para que suas concessões não fossem anuladas, enquanto a agência não concluísse a avaliação de suas justificativas para os atrasos.

O Estado de S.Paulo

Artigo: Projesan, de tratamento de água, investirá R$ 100 milhões em quatro novas fábricas

O novo marco de saneamento e as perspectivas de investimentos no setor têm gerado efeitos positivos em toda a cadeia de fornecedores do setor. A Projesan Water, empresa catarinense de tratamento de água, planeja construir quatro novas fábricas no País nos próximos cinco anos, de olho na demanda potencial. O investimento previsto nas novas unidades é de R$ 100 milhões. A expansão representa diversificação geográfica para empresa, uma forma de ficar mais próximos de novos clientes e gastar menos com frete, já que os produtos para tratamento de água são de menor valor agregado e grande volume.

(Gabriel Baldocchi)

O Estado de S.Paulo

Dificuldades da Light são parte de problema maior que atinge concessões no Rio, diz diretor da Aneel

O diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Sandoval Feitosa, afirma que os problemas enfrentados pela Light e pela Enel Rio fazem parte de uma dificuldade maior, que atinge diversas concessões de serviços públicos no estado, citando os casos da Supervia, CCR Barcas e do Galeão. Em situação financeira delicada, a Light tem dívidas superiores a R$ 8 bilhões. Já a Enel Rio é alvo de reclamação de clientes e enfrenta, junto com a Light, um problema crônico: o alto índice de “gatos” (ligações clandestinas) e a dificuldade operacional causada pela criminalidade.

O Globo

Anac convoca Aena e XP Infra para assinatura de contratos de concessão de aeroportos

Aena e XP Infra, duas vencedoras da 7a rodada de concessões de aeroportos, já foram convocadas pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) para assinar os contratos de concessão dos aeroportos do grupo liderado por Congonhas e Campo de Marte/Jacarepaguá, respectivamente. Elas têm agora cinco dias para assinar, o que pode acontecer entre hoje e o inicio da semana que vem. O terceiro vencedor, um consórcio formado por Socicam e Dix, que levou os terminais do bloco Norte II, ainda está finalizando a documentação.

O Globo

Despesas não recorrentes impactam Eneva

Apesar de a Eneva ter registrado prejuízo líquido de R$ 193,9 milhões no quarto trimestre de 2022, revertendo lucro líquido de R$ 489,4 milhões apurado no mesmo período de 2021, o resultado é devido ao desembolso de aquisições e suas integrações e investimentos que somam R$ 12 bilhões. Esses fatos elevaram as despesas de forma pontual e não recorrente da companhia. No consolidado do ano, a empresa fez três grandes aquisições: a incorporação da Focus por R$ 936 milhões, a compra da Celse por R$ 6,1 bilhões e a aquisição da Termofortaleza por R$ 489,8 milhões.

Valor Econômico

Petrobras eleva salários

O conselho de administração da Petrobras aprovou, por maioria, a proposta de correção da remuneração fixa dos administradores da empresa pelo INPC do período de 2013 a 2022, o que representa ajuste de 43,88%. A proposta será encaminhada para avaliação da assembleia de acionistas prevista para 27 de abril. A companhia diz quee a proposta não tem efeito imediato e sua eventual aprovação impactará a remuneração somente após a data da assembleia geral. A sugestão será enviada também para avaliação da Secretaria de Coordenação e Governança das Empresas Estatais (Sest).

Valor Econômico

 

Exploração de petróleo na foz do Amazonas depende de Lula, diz ex-diretora da ANP

As discussões técnicas sobre o avanço exploratório de petróleo de áreas na bacia da foz do Rio Amazonas, leiloadas há dez anos, já se esgotaram e uma decisão agora depende do presidente Lula, afirmou à Reuters a ex-diretora-geral da reguladora ANP Magda Chambriard. A Petrobras e companhias como BP e TotalEnergies já investiram centenas de milhões de dólares na região em estudos e trabalhos nos últimos anos, mas ainda não conseguiram aval ambiental para perfurações na bacia, que é vista como uma nova fronteira exploratória do país e essencial para o futuro da indústria após o pré-sal.

Folha de S.Paulo

PPI é referência, não regra para preço, diz presidente da Petrobras

O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, voltou a afirmar que o preço de paridade de importação (PPI) é apenas uma referência e que uma queda do valor da gasolina não está descartada. A declaração foi feita na manhã desta quinta-feira (23), em evento na Fundação Getúlio Vargas no Rio de Janeiro. “Eu não aceito o dogma do PPI, eu aceito a referência internacional. A Petrobras trabalha com preço de mercado de acordo com o cliente, levando em conta os preços praticados no Brasil. Não preciso necessariamente estar amarrado ao preço do importador, que é o meu principal concorrente”, disse.

Folha de S.Paulo