Serviço de curadoria produzido todas as manhãs no qual é apresentado um resumo das principais notícias sobre infraestrutura publicadas em jornais, agências de notícias e demais veículos de imprensa brasileira, com links para o conteúdo original.
A energia eólica, que tem cumprido papel fundamental no fornecimento de energia ao Nordeste com a crise nos reservatórios hidrelétricos da região nos últimos meses, perdeu fôlego no início deste ano. Na primeira metade de janeiro, a produção média dos parques eólicos nordestinos conectados ao sistema nacional foi 39,4% inferior à do mesmo período do ano passado, segundo o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). A causa foi a redução dos ventos na região.
O Metrô de São Paulo rescindiu contrato com o consórcio formado pela Andrade Gutierrez e a CR Almeida para a construção de parte da Linha 17 Ouro, que liga o aeroporto de Congonhas à estação Morumbi da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), na zona Sul da capital paulista. O Metrô, uma empresa do governo de São Paulo, alega que as empreiteiras abandonaram a obra.
Perto de comemorar o fim da pior crise hídrica do Estado de São Paulo, o presidente da Sabesp, Jerson Kelman, começa a projetar a companhia no longo prazo. A maior empresa do setor no país estuda aumentar o número de famílias atendidas pela tarifa social, subsidiada, e ampliar o teto de arrecadação.
O governador Luiz Fernando Pezão estuda dar à iniciativa privada uma concessão para implantar sistemas de esgoto e abastecimento de água em comunidades do Rio. Nos próximos dias, lançará um programa de Parceria Público-Privada (PPP) para sanear favelas com Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs), incluindo a Rocinha, o Vidigal, a Cidade Deus e as que fazem parte do Complexo do Alemão. A ideia é garantir um investimento de R$ 600 milhões em 25 áreas, beneficiando 140 mil domicílios com 450 mil moradores.
O nível do Sistema Cantareira, o principal manancial de abastecimento da capital paulista e da Grande São Paulo, registrou ontem o 45.º aumento consecutivo. O manancial, responsá- vel por abastecer 5,2 milhões de pessoas, subiu 1,9 ponto porcentual – a maior alta desde o início da crise hídrica, em janeiro de 2014. Na sexta, o Cantareira já havia registrado recorde e subido 1,3 ponto porcentual.
A história de Angra 3, a terceira usina nuclear do País, é repleta de idas e vindas. A obra foi paralisada pela primeira vez ainda na década de 80. Com aval para a retomada em 2007, o projeto teve aprovado empréstimo de R$ 6,1 bilhões do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) em 2010 e viu seus custos crescerem e o cronograma atrasar até virar alvo da Lava Jato.
Sem encomendas de sondas da petroleira, estaleiro instalado na cidade demite e funcionários que ficam são assombrados pela ameaça de corte.
Para o mercado, nenhum projeto de nova ferrovia vai atrair investidores neste ano. Segundo um investidor do setor, que não quer ser citado, algumas razões alimentam essa certeza. A primeira é que o volume de recursos envolvido na construção de ferrovias, do zero, é gigantesco.
Sobre os projetos de rodovias pairam dúvidas, em particular de ordem financeira. Nas concessões de 2013 e 2014, as empresas entravam nas concessões de rodovias com a garantia implícita de que teriam financiamento do BNDES. Para dar início às obras, conseguiam um empréstimo-ponte num banco privado, com a perspectiva de que se transformaria num empréstimo do BNDES.
A expectativa em relação aos portos é muito positiva. O governo concentra fichas em concessões no Pará, para fortalecer a logística na chamada saída Norte do escoamento da produção de grãos do Centro-Oeste.
Analistas apontam como quase certeza de sucesso os leilões dos aeroportos de Salvador, Fortaleza, Florianópolis e Porto Alegre. A projeção é que o conjunto dessas concessões movimente quase R$ 7 bilhões em investimentos. Segundo Mauricio Muniz, secretário do Programa de Acelera- ção do Crescimento (PAC), o leilão sai no primeiro semestre. “Estamos apenas finalizando alguns detalhes, como a posição desta ou daquela pista, e o valor de outorga.”
Na avaliação de especialistas na área de infraestrutura, nem tudo que está no pacote de concessões programado pelo governo para este ano pode ser considerado “maduro”– ou seja, pronto para ser negociado, pelo menos na visão dos investidores.
O governo tenta neste ano destravar o leilão de pelo menos 21 concessões na área de transporte. Se for bem-sucedido,estará dada a largada para o investimento de quase R$ 70 bilhões na expansão de aeroportos, portos, rodovias e ferrovias. Mas, na avaliação de especialistas, o potencial de atração de investimentos é bem menor, de R$ 13 bilhões, cerca de 20% do total.
Os acionistas do Norte Energia, consórcio responsável pela hidrelétrica de Belo Monte, em construção no rio Xingu, no Pará, terão que aportar mais R$ 1,1 bilhão no empreendimento. Segundo José Ailton de Lima, diretor da Chesf, uma das acionistas, e integrante do conselho de administração do consórcio, os sócios já aportaram R$ 590 milhões em 8 de janeiro e deverão colocar mais R$ 510 milhões, no início de fevereiro.
O terminal da Localfrio, localizado no porto de Santos (SP), pegou fogo ontem após ocorrer um vazamento de um produto químico armazenado em um contêiner. O acidente interrompeu a operação em terminais do porto no lado de Guarujá, onde fica a instalação.
