O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse nesta quinta (16) que, caso a usina hidrelétrica de Itaipu fosse feita hoje, jamais teria sido construída da forma como foi, por conta da maior preocupação ambiental. “Hoje todos temos clareza que não teríamos feito o lago cobrir Sete Quedas como naquela época. Naquele tempo, não existia a compreensão climática que existe hoje”, discursou.
A pedido de teles, SP dará um ‘empurrãozinho’ para instalação de antenas
Após encontros com lideranças do setor de telecomunicações, o Governo de São Paulo decidiu criar um grupo de trabalho para estimular a implantação de antenas nas cidades paulistas. O colegiado terá representantes das Secretarias de Governo e Casa Civil para viabilizar o desenvolvimento da infraestrutura junto com as prefeituras. A montagem do grupo ocorreu após reunião, nesta semana, entre o vice-governador, Rodrigo Garcia, e os presidentes de três entidades do setor: Feninfra, Abratel e Fenattel.
Novas renováveis da AES
A AES Brasil divulgou ontem, junto do balanço trimestral, avanços na sua estratégia de expansão do portfólio de geração renovável de energia. A companhia assinou mais dois acordos de venda de energia relacionados ao projeto eólico Cajuína (RN). Os contratos somam 171 megawatts (MW) e prazo de 15 anos – os clientes não foram revelados. A geradora também reforçou a aposta na fonte solar ao adquirir um novo projeto, de 378 MW, no norte de Minas Gerais, por um valor não revelado. Com isso, a AES Brasil passou a ter 4,4 GW de capacidade em usinas operacionais e em construção, enquanto sua carteira de projetos “prontos para venda” alcançou 1,5 GW.
Projeto reforça papel de fiscalização da ANTT sobre concessões de rodovias federais
A Câmara dos Deputados analisa o Projeto de Lei 9873/18, do deputado Hugo Leal (PSD-RJ), que reforça o papel de fiscalização da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) sobre as concessões de rodovias federais. A proposta é resultado dos trabalhos da comissão externa da Câmara que acompanhou a situação de obras, investimentos e serviços das concessionárias da BR-040 (Rio de Janeiro-Juiz de Fora) e da BR-116 (Rio de Janeiro-São Paulo e Além Paraíba-Teresópolis). Conforme o texto, a ANTT passará a ter a responsabilidade de emitir parecer prévio sobre os editais de licitação e contratos de concessão de rodovias federais, e também sobre alterações contratuais relacionadas à inclusão de investimentos na infraestrutura concedida. Por outro lado, a agência ficará livre das atribuições de publicar os editais, julgar as licitações e celebrar os contratos de concessão de rodovias a serem exploradas e administradas por terceiros.
Agência Câmara Notícias
Abespetro define agenda para impulsionar setor de óleo e gás no Brasil
A Associação Brasileira das Empresas de Serviços de Petróleo (Abespetro) definiu uma agenda propositiva para o segmento de exploração e produção de óleo e gás, a fim de remover restrições que impedem a aceleração do desenvolvimento industrial do país. A entidade defende a realização de investimentos maciços em projetos de óleo e gás, considerados ppela entidade como fundamentais para viabilizar a transição energética. Para a Abespetro, investimentos em óleo e, principalmente, em gás natural, podem ser o caminho para viabilizar projetos de transição energética.
União poderá arrecadar até R$ 4,5 bi em 2017
O governo federal prevê arrecadar entre R$ 3,5 bilhões e R$ 4,5 bilhões com a realização dos três leilões de áreas de exploração petrolífera para este ano. Segundo o ministro de Minas e Energia, Fernando Coelho Filho, esse valor considera o bônus mínimo de todas as áreas que serão licitadas, mais um percentual em petróleo relativo às áreas do pré-sal, licitadas no modelo de partilha.
Fonte: Valor Econômico
Vizinhos de Congonhas questionam aumento de voos às vésperas do leilão
Até quinta-feira (18), quando vai acontecer o leilão para a 7ª rodada da concessão de aeroportos, que inclui Congonhas, a tensão ainda deve subir com as reclamações dos moradores do entorno. Além das tentativas por meio de representações nos Ministérios Público Federal e estadual, ação popular e impugnação administrativa ao edital, o grupo ainda planeja questionar a realização do leilão ou a retirada de Congonhas do bloco para que seja feito um novo edital com regras mais específicas sobre o aumento dos voos no terminal e os estudos ambientais.
Brasil ajuda a melhorar resultados da América Móvil
A Claro Brasil teve contribuição importante nos resultados do segundo trimestre deste ano da América Móvil, controlada pelo bilionário mexicano Carlos Slim. Adicionou 837 mil clientes à base pós-paga, elevando a receita da área em 11,2%, e apesar da perda de 793 mil clientes no pré-pago, a receita cresceu 3%. Foi o melhor desempenho para esta divisão no período desde 2015.
Artigo: De quem é a regulação do saneamento
Publicada em 27 de dezembro do ano passado, a medida provisória 868 determina que cabe à ANA, como reguladora nacional, editar as normas para padronizar a atuação das diversas agências subnacionais naquilo que for possível. O cumprimento das normas de referência, por definição, é voluntário, mas deverá ser requisito para acesso aos recursos públicos federais destinados ao saneamento. O cidadão não aguenta mais esperar por avanços nos serviços de água e esgoto. Por isso, a ANA já começou a levantar quais são as principais demandas de regulamentação existentes para, assim que o texto da MP for aprovado no Congresso Nacional, sair a campo para construir, em conjunto com a sociedade, a agenda regulatória do setor para os próximos anos. Assim será possível contribuir para a redução do custo Brasil associado à pulverização da regulação do saneamento. (Por Carlos Motta Nunes)
Impasse marca desativação de plataformas da Petrobrás
Com 18 plataformas marítimas de petróleo e gás para desativar até 2024, a Petrobrás não consegue chegar a um acordo com o Ibama sobre quais normas ambientais devem ser aplicadas nessas operações de desmonte, uma empreitada que têm previsão de custar US$ 6 bilhões para a petroleira, cifra hoje equivalente a mais de R$ 33 bilhões. Depois de mais de 25 anos sugando petróleo do fundo do mar, essas plataformas precisam ser “descomissionadas”, termo usado no setor para se referir ao desmonte das estruturas. Esse trabalho já está previsto no planejamento da Petrobrás.
Votorantim e CPPIB criam parceria em geração eólica
A Votorantim Energia e o Canada Pension Plan Investment Board (CPPIB), maior fundo de pensão do Canadá, assinaram um acordo para a criação de uma nova empresa, que já vai nascer com 565 megawatts (MW) de energia eólica em operação, de projetos avaliados em R$ 3 bilhões, e a perspectiva de dobrar de tamanho nos próximos anos.
Fonte: Valor Econômico
Conta de luz terá trégua em 2016, diz diretor da Aneel
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) prevê um ano de relativa estabilidade tarifária, depois de 2015 registrar aumentos superiores a 50% nas contas de luz dos brasileiros. A previsão foi feita pelo diretor-geral da agência reguladora, Romeu Rufino.
Fonte: O Estado de S. Paulo
Suspensão de licitação preocupa, mas ainda não afasta investidor
A queda de braço envolvendo o Ministério dos Transportes, Portos e Aviação Civil, que suspendeu licitações da Infraero é considerada, até o momento, incapaz de afugentar a iniciativa privada interessada no setor, conforme investidores e operadores. Contudo, admitem, gera um clima de apreensão em relação à condução do setor .
Fonte: Valor Econômico
Sindicato propõe alternativa à venda da Celg D
Três instituições que representam os funcionários da Celgpar, braço do governo goiano que detém 49% das ações da Celg Distribuidora (Celg D), apresentaram à Eletrobras uma alternativa ao plano de privatização da companhia. O principal item prevê aporte de R$ 600 milhões na companhia, sendo parte com recursos de empregados e aposentados, via FGTS e o fundo de previdência dos funcionários da Celg (Eletra) e o restante com financiamento a partir de bancos públicos.
Fonte: Valor Econômico
Distribuidoras começam a assinar novas concessões
O governo aposta em nova onda de investimento no segmento de distribuição que deve ser iniciado logo após a prorrogação de contratos de concessão por mais 30 anos. O ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, disse ontem que isso será possível graças às condições incluídas nos novos contratos, que exigem investimentos na readequação da qualidade do serviço, e à reabertura do mercado de crédito para o segmento.