Podcast Infra para Crescer
Início NOTÍCIAS DO DIA

NOTÍCIAS DO DIA

Serviço de curadoria produzido todas as manhãs no qual é apresentado um resumo das principais notícias sobre infraestrutura publicadas em jornais, agências de notícias e demais veículos de imprensa brasileira, com links para o conteúdo original.

Enauta eleva produção com novo poço na Bacia de Santos

A Enauta iniciou no fim de semana a produção de novo poço de petróleo no campo de Atlanta, localizado em águas profundas na Bacia de Santos, ao concluir a interligação do ativo ao navio-plataforma (FPSO, na sigla em inglês) Petrojarl I. O novo poço produz cerca de 10 mil barris por dia (barris/dia), com crescimento de forma gradativa (ramp-up, no jargão do setor). Com isso, a produção do campo vai passar, nos próximos dias, para 16,1 mil barris/dia. O poço é o terceiro aberto pela Enauta em Atlanta, no qual a empresa possui 100% de participação. Os três poços estão conectados no FPSO Petrojarl I e a perspectiva é de alcançar pico de produção na área de mais de 20 mil barris/dia.

Valor Econômico

 

Cemig planeja investir R$ 42 bi nos próximos cinco anos

A Cemig anunciou novo plano de investimentos para os próximos cinco anos, dentro da nova estratégia da companhia, de focar em ativos nos quais possui controle acionário e localizados, de preferência, em Minas Gerais. A empresa pretende investir R$ 42 bilhões entre 2023 e 2027. A maior parte deste valor, de R$ 25 bilhões, é destinada para segmentos livres”, ambientes com mais competição de mercado. Os números foram divulgados na segunda-feira (27) durante o “Cemig Day”, encontro da companhia com investidores, no qual foram debatidos os resultados do quarto trimestre e de 2022. 

Valor Econômico

PPP de iluminação pública cresce e soma R$ 17 bi

As parcerias público-privadas (PPPs) para a modernização dos parques de iluminação pública cresceram mais de 400% em três anos, segundo levantamento feito pela Associação Brasileira das Concessionárias Privadas de Iluminação Pública (ABCIP). Os contratos passaram de 17 assinados em 2019 para 95 até o início de 2023 e somam R$ 17 bilhões no período. Se considerar a soma de todos contratos firmados desde 2014 salta para R$ 24 bilhões. O impacto disso se reflete na vida dos brasileiros. O montante prevê a instalação de 3,2 milhões pontos de luz que vão atingir 41 milhões de brasileiros nos 95 municípios. Os dados fazem parte do estudo ‘Panorama da Participação Privada na Iluminação Pública’.

Valor Econômico

Área de transmissão atrai, e companhia avalia leilões

Com a decisão do governo federal em promover em 2023 os maiores leilões de transmissão de energia dos últimos anos, a Auren Energia estuda participar do próximo certame, previsto para junho. A empresa reforça que não há uma decisão tomada, mas que iniciou os estudos dos lotes, levando em conta o nível de competitividade e expectativa de retorno aos acionistas. A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) prevê que o Brasil deve movimentar investimentos na ordem de R$ 50 bilhões em leilões de transmissão de energia elétrica a serem realizados neste ano.

Valor Econômico

Auren mira em novos clientes e diversificação de negócios

Um ano depois da chegada da Auren Energia, elétrica que nasceu com a reorganização societária dos ativos do grupo Votorantim e do fundo canadense CPP Investiments – com destaque para a ex-estatal Cesp -, a companhia garante que a casa está em ordem. Desde 28 de março de 2022, quando estreou no Novo Mercado da B3, a empresa obteve resultados que foram positivos. Fábio Zanfelice, presidente da Auren, aponta, por exemplo, a redução de uma parte importante do passivo contencioso herdado da ex-estatal paulista, no montante de R$ 2,1 bilhões. Além disso, assinou com União uma indenização de R$ 4,2 bilhões emprocesso que corria de longa data referente à usina hidrelétrica Três Irmãos. Ele admite que os dois fatos trouxeram relevante peso para o perfil financeiro da empresa.

Valor Econômico

Setor privado teme flexibilização excessiva no marco do saneamento

O novo decreto do saneamento tem sido aguardado com preocupação pelo mercado privado. Atores ouvidos pelo Valor avaliam que mudanças pontuais podem ser bem-vindas – por exemplo, no prazo da regionalização e nos requisitos da comprovação econômico-financeira. Porém, há um temor de que flexibilizar demais as regras sirva apenas para beneficiar as companhias estaduais, e não para favorecer a universalização dos serviços. “Fico preocupado se não estamos buscando uma solução para problemas que não existem, do ponto de vista do interesse público, como a sobrevivência de determinadas companhias públicas”, afirma Claudio Frischtak, sócio da consultoria Inter.B.

Valor Econômico

 

Decreto amplia prazo e reduz exigências para marco do saneamento

O aguardado decreto presidencial que vai atualizar as regras do Marco Legal do Saneamento deve prorrogar para 31 de março de 2025 o prazo para as empresas municipais do setor se associarem em operações regionalizadas. O prazo atual se encerra na próxima sexta-feira e, se mantido, deixará várias companhias em situação irregular. Para o setor privado, mudanças são bem-vindas, mas há o temor de que o governo flexibilize demais as regras (ver reportagem Setor privado teme flexibilização excessiva no marco do saneamento).

Valor Econômico

Ferrovia, estrada e petróleo na Amazônia: os projetos ‘antiambientais’ no governo Lula

Na noite de 30 de outubro de 2022, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) subia ao palco cercado de aliados para comemorar a vitória nas eleições e conquistar seu terceiro mandato. Após quase quatro anos de aumento nas taxas de desmatamento na gestão de seu antecessor, Jair Bolsonaro (PL), Lula fez uma promessa que animou ambientalistas do Brasil e do mundo. “Vamos provar mais uma vez que é possível gerar riqueza sem destruir o meio ambiente”, disse.

Folha de S.Paulo

Venda da Eletrobras está consolidada, diz ministro das Minas e Energia

O ministro das Minas e Energia, Alexandre Silveira, afirmou durante evento em São Paulo nesta segunda (27) que considera a privatização da Eletrobras um fato consumado e que uma eventual judicialização depende do governo. Ele afirmou que considera o processo de privatização injusto com o Brasil, mas que cabe ao governo cobrar para que a empresa funcione adequadamente. “Como ministro, preciso trabalhar com a empresa na situação jurídica em que ela se encontra”, afirmou.

Folha de S.Paulo

 

Petrobras está perto de obter licença para explorar petróleo na foz do Amazonas

O processo de licenciamento para a Petrobras perfurar um poço de petróleo no bloco 59, na região da foz do rio Amazonas, está em fase avançada de tramitação. Após apresentação de estudos ambientais, o plano de emergência e uma simulação de resposta a desastres aguardam aprovação do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis). Reservadamente, especialistas dizem que se o teste for bem-sucedido a licença deve ser aprovada de forma quase automática. Como consequência, há a preocupação de que essa liberação dispare um efeito em cascata para outros blocos ainda não explorados na região, que é considerada ambientalmente delicada.

Folha de S.Paulo

Governo Lula aposta em combustíveis fósseis na contramão do discurso climático

Apesar do discurso de campanha e pós-eleição que garantia que a crise climática teria protagonismo nas políticas públicas, o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem feito novos investimentos em combustíveis fósseis. Na última sexta-feira (24), o MME (Ministério de Minas e Energia) anunciou planos para escalar a produção nacional e tornar o Brasil o quarto maior produtor mundial de petróleo —hoje é o oitavo, de acordo com a Administração de Informação Energética dos EUA.

Folha de S.Paulo

TCE freia planos de Tarcísio para privatizar a Emae

O TCE-SP (Tribunal de Contas do Estado de São Paulo) freou nesta segunda-feira (27) o início do processo de privatização da Emae (Empresa Metropolitana de Águas e Energia), anunciada pelo governador Tarcísio de Freitas na virada do mês. A abertura dos envelopes para contratação de técnicos que farão os estudos estava marcada para terça (28). No despacho, o conselheiro Renato Martins Costa afirma que o governo não poderia abrir licitação para a contratação de serviços técnicos especializados. O entendimento é o de que os deveres contratuais definidos no edital excedem os critérios estabelecidos na Lei do Pregão.

Folha de S.Paulo

Projesan, de tratamento de água, investirá R$ 100 milhões em quatro novas fábricas

O novo marco de saneamento e as perspectivas de investimentos no setor têm gerado efeitos positivos em toda a cadeia de fornecedores do setor. A Projesan Water, empresa catarinense de tratamento de água, planeja construir quatro novas fábricas no País nos próximos cinco anos, de olho na demanda potencial. O investimento previsto nas novas unidades é de R$ 100 milhões. A expansão representa diversificação geográfica para empresa, uma forma de ficar mais próximos de novos clientes e gastar menos com frete, já que os produtos para tratamento de água são de menor valor agregado e grande volume. 

(Gabriel Baldocchi)

O Estado de S.Paulo

Modelo de privatização da Eletrobras foi injusto, mas venda está consolidada, diz ministro

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, afirmou nesta segunda-feira, 27, que o governo tem “todo o direito” de fazer uma discussão em relação à privatização da Eletrobras. Para ele, o modelo adotado no processo foi “injusto”, mas que, como ministro da área, deve tratar a empresa com a natureza jurídica atual, cobrando plano de investimento e assistência à população. Em declarações recentes, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva sinalizou que pretende, se houver condições, reestatizar a Eletrobras, afirmando que o que foi feito na empresa foi um “crime de lesa-pátria”. A empresa foi privatizada no ano passado, ainda na gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro.

O Estado de S.Paulo

Presidente do TCU diz não ver possibilidade de Judiciário reverter privatização da Eletrobras

O presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), ministro Bruno Dantas, afirmou nesta segunda-feira em São Paulo que, embora entenda como legítimo os questionamentos do governo Lula sobre o processo de privatização da Eletrobras, só poderá haver revisão da venda da estatal se houver ilegalidade. — Considero legítimo o debate, mas algo que se encontra pronto, acabado e que se encontra em vigência, considero difícil o STF entrar numa questão como essa, porque existe o ato jurídico perfeito, a própria Constituição garante. Não vejo muito espaço para discussão judicial — disse o ministro a uma plateia formada por empresários e investidores.

O Globo