Concessão da unidades da Fundação Zoobotânica de Belo Horizonte (MG) não obteve propostas

89

Ontem (14), a Prefeitura Municipal de Belo Horizonte (MG) iria escolher o novo gestor do Zoológico, Aquário da Bacia do Rio São Francisco e Jardim Botânico da capital mineira, mas nenhuma empresa demonstrou interesse em assumir a administração. Após a sessão de abertura de envelopes, a licitação que teria vigência de 30 anos foi dada como deserta. Ainda não há informações se um novo edital de concessão será aberto ou se, existe algum prazo para a publicação. Em agosto deste ano 2023, a prefeitura publicou um edital para concessão das três áreas da Fundação Zoobotânica. O objetivo era selecionar uma empresa, ou conjunto de empresa na modalidade de consórcio, para assumir as unidades e implementar melhorias e modernização das estruturas sem custos ao poder público. Entre as queixas levadas ao Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais (TCE-MG), está a alteração no valor da outorga fixa, que é o montante a ser pago inicialmente pela empresa vencedora, que sofreu uma redução de 99,21%, passando de R$ 9 milhões para R$ 720 mil. Além da outorga fixa, a empresa também deveria pagar um valor variável, de 1,5% do lucro anual. Outro ponto questionado é o valor dos ingressos. Segundo a Secretaria Municipal de Fazenda, um novo referencial para a entrada dos visitantes, seria o valor de R$ 50, atualmente, o bilhete mais caro custa R$ 12,45, aos domingos e feriados. (O Tempo)