O Índice Abdib-Vallya de Infraestrutura, composto por variáveis dos setores de rodovias, ferrovias, aeroportos, portos, energia elétrica e telecomunicações, registrou alta de 2,76% em março de 2023 quando comparado ao mês anterior, excluindo os efeitos sazonais. Esse resultado sucede uma estagnação no mês de fevereiro, quando o Índice retraiu 0,07%, e fecha o acumulado no primeiro trimestre de 2023 com um balanço positivo de 3,85%.
Com base nas séries dessazonalizadas de cada variável componente do Índice, verifica-se que o modal ferroviário apresentou crescimento no mês de março, com uma variação de 1,47%. Apesar da queda expressiva verificada em janeiro, em relação a dezembro de 2022, de 4,24%, houve forte recuperação nos meses seguintes. No primeiro trimestre, chega-se a um acumulado de 2,80%.
O setor de rodovias, que retraiu 0,69% em fevereiro, voltou a apresentar um aumento. O resultado em março foi de 1,50%, fechando o trimestre com um incremento de 3,89%.
Destaque positivo para o setor aeroportuário, que continua crescendo, sem resultados negativos no ano, atingindo 1,84% ante o indicador de fevereiro. O desempenho do setor no ano é o melhor entre todas as variáveis consideradas na composição do Índice, acumulando um crescimento de 5,29%.
O modal portuário também apresentou ótima evolução em março, com a maior taxa de crescimento mensal entre os componentes do Índice, de 4,61%. Este resultado reverteu o balanço negativo registrado no ano até fevereiro, fechando o trimestre com um acumulado de 3,82%.
Referente ao setor de telecomunicações, em março foi observada sua primeira expansão após cinco meses de retração. O resultado, entretanto, foi pouco expressivo, de 0,36%, sendo insuficiente para fechar o primeiro trimestre de 2023 no positivo. Assim, o acumulado no ano é de -0,18%. Destaca-se que este foi o único setor que apresentou um trimestre negativo.
Por fim, o setor de energia, importante termômetro dos demais segmentos da economia, avançou 2,43% em sua série dessazonalizada. Esse componente apresentou comportamento semelhante ao do setor portuário, recuperando em março um acumulado até então negativo e fecha o primeiro trimestre com uma variação positiva de 2,22%.
