Os planos de transição energética do Brasil, com grande impacto na Petrobras, levantaram preocupações entre analistas em relação à atividade principal da estatal – exploração de petróleo e gás – e seu foco de investimentos. Apesar das incertezas, é unânime entre especialistas que o país acompanha uma tendência global, liderada pela Europa e já em marcha na América Latina, que implica uma mudança gradual no portfólio das petrolíferas. A nova gestão da Petrobras diz querer colocar a empresa na “vanguarda global da transição energética justa”, em linha com pares internacionais, segundo as propostas encaminhadas pelo presidente Jean Paul Prates à diretoria executiva no final de março.