A meta do Ministério da Infraestrutura de realizar o leilão de 14 rodovias em 2022, ano eleitoral, enfrentará um desafio proporcional ao montante de investimentos que o governo quer contratar, que ultrapassa R$ 80 bilhões. A cifra expressiva coloca dúvidas sobre a capacidade de a pasta promover leilões concorridos, já que o mercado nacional é concentrado em poucos grupos. Entre eles, boa parte arrematou rodovias com alta necessidade de investimento nos últimos anos, o que limita um avanço agressivo nos próximos leilões.
O presidente da Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústrias de Base (Abdib), Venilton Tadini, também é otimista com os leilões de rodovias marcados para 2022. Para ele, é natural que os certames de grandes ativos, com alto valor de investimento, não contem com a participação de várias empresas, o que não impede, na avaliação de Tadini, que haja competição no leilão. “Se você tem duas grandes empresas participando de um leilão, basta. Porque ai será uma guerra de cachorro grande”, afirmou.
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