A dimensão continental do Brasil sempre foi um desafio para a gestão do sistema elétrico nacional, mas ao longo das últimas décadas um sistema robusto de transmissão de energia foi construído.
Com 165 mil quilômetros de extensão, conectando 26 das 27 unidades federativas, essa infraestrutura tornou-se parte fundamental do quebra-cabeças de manobras que as autoridades federais têm feito para minimizar os riscos e tentar atravessar 2021 sem racionamento, blecautes ou desligamentos involuntários de portes variados.
Nessa entrevista ao Infra para Crescer, o coordenador do Comitê Transmissão de Energia da Abdib, Carlos Adolfo Pereira, explica as iniciativas que estão sendo conduzidas pelos agentes setoriais nessa área para enfrentar uma das mais difíceis crises elétricas de todos os tempos no Brasil.
Outro ponto relevante abordado é a contribuição que a antecipação de obras em construção oferece para reforçar a operação de transmissão de energia e mitigar os riscos neste momento de crise. Nas obras de linhas de transmissão outorgadas por meio de leilões de concessão, até 65% das obras foram concluídas de forma antecipada. Nas obras autorizadas, que são aquelas que são outorgadas para as atuais concessões, que envolvem reforços e melhorias de instalações já existentes, cerca 30% das obras conseguem ser antecipadas em relação aos prazos originais.
Além disso, ele apresenta ainda questões relevantes que empresas e governo federal discutem para que a energia transite do Oiapoque ao Chuí com qualidade e segurança.
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