O pedreiro desempregado Joel Ferreira, de 54 anos, abre o registro, liga a bomba e, mesmo assim, da bica do quintal, não sai uma gota de água. Todas as torneiras do imóvel estão secas desde a madrugada de segunda-feira, quando ele ouviu, pela última vez, barulho nos canos. É assim, ouvindo os canos, que Joel sabe se será mais um dia em que vai percorrer quilômetros até a casa da filha, onde buscará o líquido precioso para sobreviver e limpar a casa. A família mora no loteamento Jardim Maravilha, em Guaratiba. Lá, dias de abundância são aqueles em que fortes chuvas inundam as construções pobres, erguidas sobre uma rede de drenagem precária.
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