Ações desenvolvidas por Belo Monte ampliam conhecimento da biodiversidade da Amazônia

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Na área ambiental, as ações desenvolvidas por Belo Monte têm proporcionado a ampliação do conhecimento técnico-científico sobre a biodiversidade da Amazônia, especialmente do rio Xingu.

Durante a implantação da usina, foram instalados dois laboratórios no campus da Universidade Federal do Pará (UFPA) em Altamira, que credenciaram a instituição a se transformar em um centro de referência para estudos da ictiofauna do baixo e médio Xingu e da aquicultura de peixes ornamentais na região Norte. Em um destes laboratórios foi registrada a inédita reprodução em cativeiro no Brasil de uma espécie de peixe endêmica da região, considerada ameaçada de extinção: o acari-zebra.

Nos últimos sete anos, cerca de 4 milhões de filhotes de tartarugas-da-Amazônia, pitiús e

Cultivo de Roças Anuais

tracajás foram soltos na natureza. Este é o resultado das ações para a conservação dessas espécies em um de seus principais locais de reprodução, no Tabuleiro do Embaubal, onde são monitorados cerca de 20 sítios reprodutivos para a desova dos quelônios, somados a mais de 90 sítios reprodutivos na Volta Grande do Xingu, onde a Norte Energia também desenvolve ações de conservação.

Para a conservação da flora, a Norte Energia montou um banco de sementes ao longo da implantação do empreendimento, provenientes de árvores de espécies nativas, selecionadas e coletadas antes da formação dos reservatórios e no entorno da Usina. O material hoje embasa a produção de conhecimento científico de instituições nacionais e internacionais.

Coleta de Castanha-do-Pará

O esforço para conservação da biodiversidade ainda inclui 26 mil hectares de Área de Preservação Permanente (APP) no entorno dos reservatórios e no Canal de Derivação que conecta os reservatórios da hidrelétrica – dos quais cerca de 5 mil hectares receberão ações de recomposição da cobertura vegetal, a partir da produção e plantio de milhões de mudas de árvores.