‘Para universalizar saneamento, é preciso R$ 600 bi’

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O novo marco legal do saneamento trará incentivos para que os governadores privatizem ou pelo menos abram o capital das empresas estaduais do setor. Em entrevista ao Estadão/Broadcast, o relator do projeto na Câmara dos Deputados, Geninho Zuliani (DEMSP), adiantou que a ideia é condicionar o acesso a linhas de crédito da União ao lançamento de ações na Bolsa pelas estatais de água e esgoto. Em fase final de elaboração, o relatório também deverá ser mais duro que o texto aprovado no Senado em junho. Ainda assim, o relator admite que dificilmente o País conseguirá a meta de universalização dos serviços até 2033, prazo previsto no Plano Nacional do Saneamento, e que são necessários R$ 600 bilhões em investimentos para conseguir bater a meta. Leia a seguir os principais trechos da entrevista.

O Estado de S. Paulo