Editorial: Um BNDES para o século 21

657

O próximo governo poderá dispor de um excelente instrumento para modernizar a economia, o novo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Desfigurado pelos desmandos e pelas más escolhas do petismo, o banco estatal foi recuperado, remodelado e reorientado para atuar na mudança e na dinamização do sistema produtivo. Seu trabalho deverá ser afinado com uma gestão fiscal austera e avessa a generosos favores e subsídios, marcas da irresponsabilidade financeira dominante por muitos anos na administração federal. “Isso acabou. Não há volta”, disse ao Estadão/Broadcast o presidente da instituição, Dyogo Oliveira. De fato, segundo argumenta, nem sequer há espaço no Orçamento da União para um retrocesso. Tampouco há espaço para mudança da Taxa de Longo Prazo (TLP), criada para substituir a velha Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP) nos financiamentos do BNDES.

Estado de S. Paulo